sábado, 5 de maio de 2007

Aula do dia 23 de abril de 2007


Na aula de hoje, a professora listou, a partir de pesquisas feitas pelos alunos, os vários conceitos relacionados à Cibercultura. Cada aluno ficou encarregado de pesquisar um determinado conceito. Fiquei responsável em pesquisar sobre virtualidade que veremos a seguir.
Segundo a Wikipédia, o conceito de virtual e virtualidade se popularizou a partir do desenvolvimento das comunicações computadorizadas em rede “popularmente, chama-se "virtual" tudo aquilo que diz respeito às comunicações via Internet”.Wikipédia

Ao tratar do tema virtualidade, não devemos nos esquecer de Pierre Lévy um autor de grande destaque nesse assunto, inclusive o mesmo escreveu um livro denominado “o que é virtual” nesse, segundo a Wikipédia, podemos encontrar a seguinte afirmativa: “a palavra virtual vem do latim medieval virtualis, derivado, por sua vez, de virtus, força, potência. O virtual tende a atualizar-se, sem ter passado, no entanto, à concretização efetiva ou formal". Portanto essa afirmativa nos faz crer que virtual trata-se de algo que não existe na forma física.

Segundo Bonilla, na atualidade, tem havido uma intensificação de movimento de virtualização devido a apresença da TICs (tecnologia de informação e comunicação). Entretanto, a virtualização vai além da informatização, pois ela faz parte de um processo de auto criação humana que tem como vetores a imaginação, a memória, o conhecimento esses, muito antes da informatização e das redes digitais fizeram abandonar necessidade da presença.
A autora enfatiza que o virtual na linguagem comum está relacionado a ilusão, ausência de existência; opondo-se ao real que é utilizado para indicar algo palpável, material.
Bonila pontua que para Levy, a pesar de não estar, o virtual existe. Um exemplo dessa existência são as comunidades virtuais, que organizam-se reunindo seus membros apartir de afinidades e interesses comuns e existem independente da localização geográfica dos mesmos. O membro de uma comunidade pode se comunicar estando em qualquer parte de mundo.
Dessa mesma maneira funcionam as salas de bate papo, os grupos de discussão, dentre outros. “Os lugares virtuais do Ciberespaço, também conhecidos como ciberlugares, são constituídos com independência de posições geográficas e com afinidades de interesses comuns entre os indivíduos”. Nunes (2004)
Segundo Bonila, para proceder a análise, Lévy (1996) utiliza quatro categorias – virtual, atual, possível e real – estabelecendo entre essas dois pólos de relações: uma no pólo das substâncias e outra no pólo dos acontecimentos. A relação entre possível/real o autor coloca no pólo das substâncias, enquanto na relação atual/virtual insere no pólo dos acontecimentos, oposto ao pólo das substâncias. A autora chama atenção para a possibilidade de relacionar tais categorias sem que sejam estabelecidos pólos, colocando o “real” como movimento entre o virtual, o atual e o possível como categoria transversal.
Relacionando essa discussão à prática educativa entende-se que é necessário que o professor, tendo como base a idéia de que o virtual é potencializado a partir da capacidade criativa do homem de concretizar essa realidade em suas mentes. Considere tal capacidade e estimule as possibilidades criativas de seus alunos deixando de utilizar fórmulas prontas no processo de ensino e aprendizagem tendo em vista que o aluno possui um entendimento de determinado tema a partir da visão de mundo que traz consigo, esse pode ser ampliado em contato com outros na coletividade, que também pode ser vivida no ciberespaço

Referências Bibliográficas

BONILLA, Maria Helena S. Virtualidade. Escola aprendente: desafios e possibilidades postos no contexto da sociedade do conhecimento. 2002. Tese, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA. (p. 177-183). Disponível em http://poseducacaoestatistica.vilabol.uol.com.br/virtualidade.htm acesso em 26 de abril

NUNES, Fábio Oliveira: O ciberespaço e a virtualidade atualizado em 19/11/2004 02h. Disponível em http://www.universia.com.br/html/materia/materia_fgfc.html. acesso em 26 de abril de 2007.


WIKIPÉDIA. Enciclopédia Livre. Virtual. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Virtual. Acesso em 26 de maio de 2007

3 comentários:

Bonilla disse...

Gostei da pesquisa - parabéns!

Uma eterna aprendiz... disse...

Gostei e muito de sua pesquisa!!!
A questão do"não estar mas existir" é bastante reflexiva. O senso comum nos leva a desconsiderar essa potêncialidade do virtual
Legal mesmo, colega!!!

Camila Costa disse...

Muito massa!!!!
O virtual é muito relativo, mas com o advento da tecnologia esse vitual está se aproximando cada vez mais.
è muito bom esses fundamentos da cibercultura, para que nos possamos compreender melhor esse início.
Valeu!!!!